sábado, 30 de janeiro de 2010

A SOBREVIVÊNCIA NO MEIO AMBIENTE

VERNANT, Jean Pierre. O universo, os deuses, os homens. Tradução: Rosa Freire d’Aguiar. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
O livro: O universo, os deuses, os homens, relata a princípio a origem do universo tendo como base para essa explanação história e mitos, onde o mundo se constitui a partir da tríade: Kháos (caos), Gaia (terra) e Éros. E assim se concretiza a formação do universo, partindo do caos que deu origem a Terra, e dela sem unir-se a ninguém da origem a tudo que nela passou a existir, gaiá, assim chamada, é onde andamos, e ao mesmo tempo é uma deusa. Já Éros, nesses tempos longínquos era denominado Amor primordial por não haver masculino nem feminino.
Entretanto, posteriormente com o nascimento de Afrodite, advinda do ombro que Crono joga para misturar-se com a espuma do mar e, assim surgiu-a de forma fantástica que, posteriormente começa seguir seus passos. Éros e Hímeros, Amor e Desejo. Porém esse Éros agora frisado não é mais o mesmo dos tempos primórdios, este por sua vez, se diz filho de Afrodite, mudando assim sua função, agora, assume o papel de unir dois seres individualizados, de sexos diferentes, utilizando de estratégias amorosas, concordância, ciúmes. Então, agora Éros une dois seres distintos para que deles surja um terceiro, que não seja idêntico a nenhum de seus genitores. Sendo que, para os gregos, no momento da concepção, ao cortar o sexo do pai, institui duas forças complementares: uma que chama Éris, a Disputa, e outra que se chama Éros, o Amor. É a partir daí que todos os personagens divinos, com Éris de um lado, Éros do outro, começam a travar grandes batalhas pela soberania divina como exemplos: na luta de Zeus contra os Titãs, a fuga de Ulisses, que escapa das sereias que queriam encantá-lo, e o roubo do fogo do Olimpo, feito de Prometeu que acabou dando origem aos homens, a invenção da mulher (Pandora), a fuga de Helena com Páris – início da Guerra de Tróia.
Reportando para nossos dias atuais, podemos perceber que algumas das situações mencionadas são verídicas, pois se uma pessoa é melhor do que a outra se porta algo que o outro almeja isso já é motivo de vingança e destruição. Percebe-se que vem acontecendo desde os tempos primórdios, tomam essas atitudes como meta em suas vidas, também nós, devemos ter metas na nossa vida pessoal. Com elas seremos mais fortes para enfrentar os empecilhos que a vida nos proporciona.
A exemplo dos filósofos que surgem a cada época da história, eles têm uma meta que buscam para provar os seus conhecimentos através dos conceitos de cada realidade proposta.
A meta muitas vezes não é fácil, porque devemos comprometer-se conosco e com o outro, que em muitos momentos nos dificultam a alcançá-la, porque não temos os mesmos pensamentos, sentimentos e abertura para acolher os obstáculos que a vida nos proporciona, mas é nesse emaranhado de impedimentos que vamos conhecer-nos melhor e nessa medida acabamos conhecendo o outro que caminha conosco. Através desse caminho que conseguimos alcançar nossos objetivos e criar outros para tornarmos a vida mais dinâmica e estrutural para nossa caminhada pessoal e social.

A SOBREVIVÊNCIA NO MEIO AMBIENTE

A exploração intensiva e descontrolada dos recursos naturais por parte do ser humano pode destruir o meio ambiente, pois uma das graves situações ecológicas que a humanidade enfrenta nos dias de hoje é a diminuição da água no planeta.
Então, faz-se necessário que o homem contribua com suas ações direta e indiretamente em prol dessa situação. Toda e qualquer alteração ocorrida no ambiente, que provoca desequilíbrio e prejudique a vida, é considerada poluição ambiental.
Dessa forma, para auxiliar e enriquecer o meu trabalho como orientadora em sala de aula na disciplina de EUCA (Ecossistema Urbano e Conservação Ambiental). No dia vinte e oito de novembro de dois mil e oito, em uma das salas da Escola Waldir Magalhães de Andrade, tive o prazer de ser recebida com flores e a letra da música Flores dos Titãs pelo professor Marcelo.
No primeiro momento fizemos a leitura e compreensão da música, em seguida comentários fazendo relação da letra com o meio ambiente; como por exemplo, o verso que diz “os punhos e os pulsos cortados e o resto do meu corpo inteiro”. Entendi que destruindo o meio ambiente estou destruindo a mim mesma. Tanto esse verso como toda música faz despertar para melhor cuidar do nosso planeta.
Partindo para o segundo momento, foi feita uma dinâmica com várias peças de emborrachado. Primeiro o professor determinou que formasse um círculo em volta das peças e pediu para que descrevesse e dissesse que relação havia entre as peças e o conteúdo o qual está sendo abordado. Surgiram vários depoimentos, mas a finalidade era que cada parte tem o seu lugar e se cada um fizer a sua parte, cumprir com a sua obrigação está colaborando com o meio ambiente.
Já no terceiro momento foi feito o comentário sobre as flores artificiais, deixadas nas carteiras pelo professor, comentários estes que ficou claro que as flores artificiais levam vários anos para serem degradadas e por isso colaboram com o acúmulo de detritos e resíduos causando a poluição e contaminação da atmosfera que, já tem um alcance mundial. Embora as soluções não sejam fáceis, não são impossíveis. Se quisermos “salvar o planeta”, podemos começar com algo muito simples: fazer com que as ações da nossa vida cotidiana sempre tenham em vista o respeito ao meio em que vivemos.
No quarto momento teve a apresentação de slides: objetivos da educação e comentários. Em seguida apresentação de slides: Carta ao inquilino onde foi demonstrado todo o processo de uso e desperdício de água e também despertando, alertando sobre os cuidados que se deve ter com o uso desse líquido tão precioso.
Entendi que a água tratada está cada vez mais rara, onde estima-se que haja hoje cerca de 1,5 bilhão de quilômetros cúbicos a quantidade total de água da terra, presente nos mares, nas geleiras, no solo, no ar, nos rios, e nos próprios organismos vivos. A água abriga um rico ecossistema do qual o homem utiliza para todas suas necessidades, mas a população, no entanto altera o processo de reabastecimento natural, desequilibrando o ciclo da água. Considerando-se, além disso, a má distribuição da água e o aumento de seu consumo que leva a falta de água hoje se tornar uma das preocupações mundiais.
Seguindo para o quinto momento, teve a apresentação da carta 2070, onde a mesma aborda o antes, o agora e faz previsão para o amanhã. Relata que o nosso precioso líquido era em abundância como diz em um parágrafo que: “antes todas as mulheres mostravam as suas formosas cabeleiras. Agora raspamos as cabeças para mantê-las limpas sem água”. Ao término da apresentação o professor determinou que imaginasse e escrevesse como cada um estaria daqui a dez anos e eu me imaginei velhinha envolta de netos contando histórias e todos com a cabeça raspada.
No sexto momento, final da aula e distribuição de textos para ler, compreender e fazer uma produção para apresentar na próxima aula.
Li o texto, fiz o resumo, mas não foi possível apresentar e por isso segue em anexo.
Texto: M. L. Pelezzoli.
Ao término da leitura conclui que a hermenêutica e a experiência da sabedoria presente são importantes entender como se procede. Segundo Gardames os modelos de relação e a experiência da sabedoria, onde para ele existem três tipos de EU, TU, com o intuito sempre de explicar a força que a história tem na formação do nosso mundo.
Todavia, o ser humano deve refletir sobre a natureza, partindo de sua história, analisar os fatos que podem torná-lo em sujeito da cidadania, necessitando de um resgate social e institucional que poderá auxiliar na dinâmica da interação socioambiental mais justa e harmônica.
No dia dois de Dezembro de dois mil e oito, na mesma escola, porém em outra sala, com modelo de ensino tradicional, as carteiras, uma atrás da outra e cartão postal espalhado em todas elas.
No primeiro momento, o professor disse que, não pode pescar, era proibido olhar para a produção de colega, logo em seguida começamos a análise do cartão postal onde redigi um pequeno texto relatando as lembranças de minha vida com o mesmo, onde me senti muito distante da minha realidade.
Passando para o segundo momento, mudamos para outra sala e lá me senti em casa com aspecto sertanejo e ao mesmo tempo retratava os festejos juninos.
Na terceira parte dos procedimentos fiz a análise do texto “Um Sertão Cheio de Vida” e discussão sobre o mesmo.
Dando continuidade com apresentação dos slides sobre IRPAA, onde abordava fome e seca no Sudão, realidade social das crianças, mortalidade infantil, miséria, epidemias e guerra na África.
De acordo com o slide, com a fala do professor e o nosso conhecimento de vida, deu para perceber que, criança e trabalho não se combinam. O professor nos fez lembrar, que percebe-se que o pouco caso com a cultura africana se reflete na sala de aula. O segundo maior continente do planeta aparece em livros didáticos somente quando o tema é escravidão, deixando capenga a noção de diversidade de nosso povo e minimizando a importância dos afro-descendentes.
Fechamos nossas atividades com a música “Uai, Uai” de Rita Lee e, levando conosco um livro para ler e fazer uma resenha.
Livro: O universo, os deuses, os homens.
Ao término da leitura que não foi nada fácil, construí a resenha e registrei algumas partes.
O universo, os deuses, os homens, relata a princípio a origem do universo tendo como base para essa explanação história e mitos, onde o mundo se constitui a partir da tríade: Kháos (caos), Gaia (terra) e Éros. E assim se concretiza a formação do universo, partindo do caos que deu origem a Terra, e dela sem unir-se a ninguém da origem a tudo que nela passou a existir, gaiá, assim chamada, é onde andamos, e ao mesmo tempo é uma deusa. Já Éros, nesses tempos longínquos era denominado Amor primordial por não haver masculino nem feminino.
A exemplo dos filósofos que surgem a cada época da história, eles têm uma meta que buscam para provar os seus conhecimentos através dos conceitos de cada realidade proposta.
Dessa forma o maior desafio é mudar as mentalidades, os comportamentos. Chegou a hora de compreendermos a história e a maneira dessas agressões e nos prepararmos para encará-las, mostrando um novo rumo para o desenrolar da economia, da cidadania e da liberdade em uma sociedade mais justa, que respeita as formas de vida e de cultura.

A HERMENÊUTICA – A COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DO AMBIENTE

O homem para a sua inserção no meio ambiente de forma significativa requer em contrapartida à separação sujeito-objeto segundo de sua compreensão, inserção a cerca de sua história e da linguagem.
Portanto, é imprescindível que se tenha conhecimento científico moderno para se entender, compreender e explicar as coisas, revelando o saber construído a partir dos conhecimentos natos, assumindo uma relação de aproximação com a realidade – logo a hermenêutica se concretiza.
Entretanto, a hermenêutica aborda a natureza como uma “rede viva”, e fornece sobre a mesma, informações compreensíveis, porém, não acontece o mesmo com o cartesiano e baconiano, que visa à natureza como uma matéria sem ação –“inerte”- dando assim, uma explicação acabada, necessitando de uma explicação laboratorial.
Logo, pode-se dizer que, a maneira de como o conhecimento chega até as pessoas interfere na realidade, pois é a partir do conhecimento adquirido em seu dia-a-dia que o ser humano constrói o mundo, tomando como base a de seus antepassados, fazendo uso do estudo epistemológico e ontológico.
A questão central é que vivemos num mundo permeado de linguagens, vários modos de interpretar e de dar sentido às coisas, sendo imprescindível a reflexão sobre a forma que as pessoas conduzem a “natureza e o Ambiente, Ética e Educação, Sujeito e Outro”, e daí emerge diversas teorias que abordam conhecimentos sobre a questão frisada.
E neste sentido vale ressaltar o método cartesiano na visão de Gadamer, que exprime a “verdade como tal”, a existência do homem é marcada pela sua historicidade e é pautada pelo dialógico – dialética. Já o método reducionista, visa em “investigar, orientar, manipular a realidade do objeto”. No entanto, o método tecnicista é alicerçado no esquema sujeito-objeto, noção de causa-efeito, onde o sujeito se torna agora em objeto.
Contudo, a questão da hermenêutica é viabilizar a formação de pensamento, ideologizado, ao invés de fazer meramente um retrocesso histórico, abolindo os preconceitos negativos que permeiam a questão.
Entretanto, para se entender a hermenêutica e a experiência da sabedoria presente é importante entender como se procede para Gadamer os modos de relação e a experiência da sabedoria, onde para ele existem três tipos EU-Tu, com o intuito sempre de explicar a força que a história tem na formação do nosso mundo.
Assim, nesta perspectiva nota-se que a experiência é a base para o reconhecimento que somos “senhores do tempo”, o passado auxilia em nosso presente, necessitando de curiosidade, estrutura de interrogação, reflexão, essencial para a hermenêutica, abrindo espaço para novas descobertas, entendimento do que não pode ser dominado, é uma verdadeira dialética, e neste espaço a respeito às formas de vida.
Então, somos seres providos de cultura, pertencemos a um mundo, temos tradição, e mantemos relações com a natureza, tudo isso implica no que produzimos, que posteriormente reflete na concretização do nosso dia-a-dia.
Contudo, o ser humano deve refletir sobre a natureza, partindo de sua história, analisar os fatos que podem torná-lo em sujeito da cidadania, necessitando de um resgate social e institucional que poderá auxiliar na dinâmica de interação socioambiental mais justa e harmônica.

Dinâmica: LIXO contra MEIO AMBIENTE

- Participantes: Em torno de 20 pessoas.
- Tempo Estimado: 20 min..
- Modalidade: Meio Ambiente.

- Objetivo: Desenvolver uma preocupação de preservação do meio ambiente que
vivemos e se preocupar com as pessoas que vivem em locais críticos como
próximo de córregos e rios.
- Material: Um salão ou o próprio local fechado onde o grupo se reúne,
vassouras de acordo c/ o número de participantes, pazinhas de lixo, quatro baldes
pequenos com saco de lixo, bastante papel picado e sujeira de acordo com que
você ache conveniente para jogar no salão, bancos e/ou cadeiras e um
barbante um pouco maior que a largura da sala onde se aplicará à dinâmica.
- Descrição: Antes que o pessoal entre no salão, forme um espaço grande
retangular dentro do salão com as cadeiras e/ou bancos. Espalhe o lixo de
forma que todo o espaço que você formou tenha este lixo. Pegue os baldes e
espalhe pelo salão, preferencialmente debaixo das cadeiras e/ou bancos de
maneira que não fique muito oculto. Espalhe as vassouras e pazinhas de lixo
próximo do local. Divida o espaço em dois com o barbante. Verificando que
o local está uma verdadeira sujeira, convida-os para oração inicial dentro
do espaço com o lixo. Eles certamente não se sentirão à vontade, mas faça a
oração inicial mesmo assim. Logo depois o ANIMADOR explica que teremos uma
dinâmica com dois times (sugestão: pode ser moças contra os rapazes), cada
time deverá se livrar da sujeira antes do outro, aquele time que terminar de
limpar antes será o vencedor. Enquanto eles estiverem limpando você escolhe
duas pessoas (OS BAGUNÇADORES) de cada time para bagunçar e sujar a área
do adversário peça para espalhar a sujeira do outro, pegar o lixo que
estiver na balde e espalhar novamente, fazendo com quê a turma empurre o
lixo para a área do time adversário. Após um 15 minutos peça para todos
pararem e sentarem (inclusive os BAGUNÇADORES) e inicie os questionamentos.

Possíveis questionamentos:

- Será que realmente nos preocupamos em zelar pelo nosso meio ambiente?
- Será que sempre tentamos nos livrar das sujeiras em frente da nossa casa
empurrando o lixo para frente da calçada do vizinho, como hoje estávamos
jogando o lixo na área do outro time?
- Será que ao se livrarmos dos nossos lixos nós se preocupamos em não deixar
as águas das chuvas levarem esses lixos para bueiros, córregos, rios etc.
provocando enchentes e inundações nas casas das pessoas que moram em locais
críticos?
- Será que ao atirarmos um saco de lixo em terrenos baldios nós se
preocupamos com os moradores ao redor que ficam expostos à proliferação de
insetos e ratos, causando doenças a seus familiares?
- Será que quando chupamos uma bala, uma pastilha, um sorvete etc. nos
preocupamos em jogar a embalagem no lixo ou desistimos rapidamente de achar
um lixo e jogamos a embalagem no chão?
- Será que Deus fica contente ao saber que nós, ao viajarmos pelas estradas,
ficamos atirando todo tipo de lixo e até bitucas de cigarros que provocam
incêndios no nosso mundo que Ele criou?
- Que tal ao vermos um de nossos amigos jogando a embalagem de bala no chão,
chamássemos a atenção dele para guardar aquela embalagem no bolso até
encontrar uma lixeira? Imagine se ele habitua-se a fazer isso e passar esse
pensamentos aos conhecidos dele!

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