sábado, 16 de janeiro de 2010

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

1-INTRODUÇÃO

É fundamental que o professor tenha clareza de sua intencionalidade pedagógica para saber intervir, garantindo que os conceitos utilizados sejam compreendidos, sistematizados e formalizados pelo aluno.

Dessa forma o professor precisa acompanhar o processo de aprendizagem da criança, ou seja, entender seu caminho, seu universo cognitivo e afetivo, bem como sua cultura, historia e contexto de vida.

Cabe a nós professores que não estando preparados, devemos nos preparar para esse fim, dando maior ênfase ao trabalho com atividades lúdicas.

Todo trabalho a ser desenvolvido na educação infantil deve buscar o lúdico, a musica, atividades ligadas á descoberta e a criatividade. A música ajuda a afinar a sensibilidade, aumenta a capacidade de concentração desenvolve o raciocino lógico matemático e a memória além de ser um forte desencadeador de emoções. Basta que inicie alguns compassos seja de que música for para eles fazerem aquela algazarra.

Os adultos devem respeitar o desenvolvimento das crianças e encoraja-las em sua curiosidade, valorizando seus esforços, proporcionando segurança, tranqüilidade, alegria, criando um clima afetivo. O compartilhar de conhecimentos e trocas de idéias contribui para as ações coletivas que sustentam a pratica pedagógica.
Os materiais são instrumentos importantes para o desenvolvimento da tarefa educativa, auxilia na ação da criança onde exploram os objetos, conhecem suas funções transformam em brincadeiras dando novos significados.

Os brinquedos são de diversas origens dão suporte ao brincar e podem ser comprados confeccionados pelos professores e pelas próprias crianças. Usar, usufruir, cuidar e manter os materiais são aprendizagens importantes nessa faixa etária.

Um dos caminhos conhecidos é trabalhar com textos infantis explorando bem todos os recursos lingüísticos desses textos, tanto visuais quanto auditivos, bem aproveitados esse caminho pode dar origem a um trabalho maior, que além da linguagem oral estimule outras formas de expressão e paralelamente desperte a afetividade, proporcionando a brincadeira internalizando uma compreensão particular sobre as pessoas, os sentimentos e os diversos conhecimentos.

Podemos afirmar que, para uma grande maioria das crianças, o tempo de infância tem sido encurtado. Em virtude das circunstancias econômicas em que vivem. Tanto a instituição família quanto a instituição escola deixam a desejar, pois não assumem verdadeiramente o seu papel na educação da criança, principalmente quando não respeitam sua especificidade, o seu tempo de ser criança. Ambas cobram atitudes e comportamentos que ela, ainda não está preparada para assumir.

Novos caminhos devem ser trilhados na relação escola e família, é preciso formas de comunicação sobre o andamento dos trabalhos com as crianças compreender o que acontece com os pais, entender seus valores ligados a procedimentos disciplinares, hábitos de higiene, formas de se relacionar com as pessoas. De modo a atender necessidades e interesse também diversificados. Não só as questões culturais e regionais podem ser inseridas nos projetos pedagógicos, mas também as questões afetivas e motivações familiares. Acolher os pais com suas duvidas, angustias e ansiedades, oferecendo apoio e tranqüilidade contribui para que a criança se sinta segura. Estabelecer uma relação de confiança com as famílias deixando claro que o objetivo é a parceria de cuidados e educação visando ao bem-estar da criança.\
2-OBJETIVOS

Sensibilizar o educador sobre a importância de sua ação no mundo para que perceba a clareza de sua missão através de uma retrospectiva do seu trabalho e de sua influencia do desenvolvimento dos seres humanos, especialmente das crianças e adolescentes.

3-REVISÃO BIBLIOGRAFICA:

É fundamental ressaltarmos a importância da Educação Infantil porque é nessa fase que as crianças desenvolvem-se no meio em que estão inseridas nos diferentes aspectos: cognitivo,afetivo, moral, social e motor de forma quantitativa e qualitativa. Os vários aspectos e dimensões do desenvolvimento não são áreas separadas e, por isso é fundamental considerarmos a educação Infantil como um todo, promovendo e ampliando suas experiências e conhecimentos, estimulando seu interesse pelo processo de transformação da natureza pelo convívio em sociedade.

O grande desafio da educação infantil e de seus profissionais é compreender, conhecer, e reconhecer o jeito particular das crianças serem e estarem no mundo. Elas são únicas em suas individualidades e diferenças. (PCN)

As novas funções para a educação infantil devem estar associadas a padrões de qualidade, auxiliando o desenvolvimento das capacidades de apropriação e conhecimento das potencialidades corporais, afetivas, emocionais, estéticas e éticas na perspectiva de contribuir para a formação de crianças felizes e saudáveis.

O desenvolvimento integral depende tanto dos cuidados relacionais, que envolvem a dimensão afetiva e dos cuidados com os aspectos biológicos do corpo, como a qualidade da alimentação e dos cuidados com a saúde, quanto da forma como esses cuidados são oferecidos e das oportunidades de acesso a conhecimentos variados.
As crianças quando observadas ouvidas e respeitadas podem dar pistas importantes sobre a qualidade do que estão recebendo. É preciso que o professor ajude a identificar suas necessidades e prioriza-las, e atende-las de forma adequada, interessar-se sobre o que sente, pensa o que ela sabe sobre si e sobre o mundo, visando a ampliação deste conhecimento e de suas habilidades que aos poucos a tornarão mais independentes e mais autônomos.

A interação social em situações diversas é uma das estratégias mais importantes do professor para a promoção de aprendizagens pelas crianças. A conversa a troca de informações é muito importante para o desenvolvimento da criança em qualquer área do conhecimento.
Cabe ao professor propiciar situações de conversas, brincadeiras ou de aprendizagens orientadas de forma que possam comunicar-se, expressar-se, agir, pensar, e sentir em um ambiente acolhedor com confiança e auto-estima. É preciso que os brinquedos pemitam que as crianças criem, exercitem a imaginação, a criatividade.
A nossa militância é pelo direito da crianças a desfrutar do ócio, de brincar de criar, de imaginar e de sonhar. Direitos que devem se estender a todas as crianças, e não somente áquelas oriundas das classes mais favorecidas.

Cunha (1994, p.26), faz algumas ressalvas como:
[...] é brincando que a crianças se desenvolve, exercitando suas potencialidades. [..]brincando, a criança aprende com toda riqueza do aprender fazendo, espontaneamente, sem estresse ou medo de errar, mas com prazer pela aquisição do conhecimento.[...], brincando a criança desenvolve a sociabilidade, faz amigos e aprende a conviver respeitando o direito dos outros e as normas estabelecidas pelo grupo.[...]e, principalmente, porque, brincando a criança está nutrindo sua vida interior, descobrindo sua vocação e buscando um sentido para sua vida.

As crianças se desenvolvem em situações de interação social, nas quais conflitos e negociação de sentimentos, idéias e soluções são elementos indispensáveis, e pode se estabelecer nesse processo uma rede de reflexão e construção de conhecimentos na qual as crianças avancem no seu processo de aprendizagem.
As atividades que proporcionam a interação com os colegas são ricas oportunidades de crescimento.
O processo de educação se dá nessa interação entre o viver do aluno e o viver do educador. O segredo da construção desse aconchego afetivo esta em professores que gostam do que fazem, tem carisma para serem educadores, em suma tem vocação para a profissão.


Individualizar a educação infantil é levar em conta suas singularidades, respeitando-as e valorizando-as como fator de enriquecimento pessoal e cultura.
Esse processo possibilitará a elas modificarem seus conhecimentos prévios, matiza-los, amplia-los ou diferencia-los em função de novas informações, novas aprendizagem tornando-as mais significativas.

De acordo os RCNs, a qualidade das experiências oferecidas ás crianças, nas escolas de educação infantil, devem estar embasadas nos seguintes princípios: o respeito á dignidade, o direito ás brincadeiras, o acesso aos bens sócioculturais e é socialização das crianças por meio de sua participação e inserção nas mais diversificadas práticas sociais. Dessa maneira, as atividades devem ser oferecidas para as crianças não só por meio das brincadeiras, mas também ser advindas de situações pedagógicas orientadas.

Detectar os conhecimentos prévios das crianças não é uma tarefa fácil, implica que o professor estabeleça estratégias didáticas para fazê-lo. Quanto menores são as crianças mais difícil é a explicitação de tais conhecimentos os gestos, movimentos corporais, sons produzidos, expressões faciais, ou brincadeiras e toda forma de expressão, representação e comunicação devem ser considerados como fonte de conhecimento para o professor sobre o que a criança já sabe.

Cuidar de uma crianças em um contexto educativo demanda a integração de vários campos de conhecimentos e a cooperação de profissionais de diferentes áreas(BRASIL,198,p.24).

Considerando que as instituições de atendimento á primeira infância devem propiciar ás crianças uma educação de qualidade, o profissional deve ser altamente qualificado para atender ás demandas desse nível de ensino.


Muito dos profissionais de educação infantil não tem função adequada e trabalham sob condições precárias é preciso investir de maneira sistemática na capacitação e atualização permanente desses professores, aproveitando as experiências acumuladas daqueles que já vem trabalhando com crianças há mais tempo e com qualidade.
Dando condições de acesso á carreira como professores de educação infantil.
O trabalho direto com crianças pequenas, exige que o professor tenha uma competência polivalente que esteja comprometido com a pratica educacional e formação bastante ampla do profissional tornando um aprendiz, refletindo constantemente sobre sua pratica, debatendo com seus pares, dialogando com as famílias e comunidade e buscando informações necessárias para o trabalho que desenvolve
Precisa ser alguém muito bem informado sobre o que acontece no contexto infantil estudar sempre, tentar inovar no sentido de renovar o que é válido e transformar aquilo que já é ultrapassado.
Justifica-se, portanto, a necessidade urgente de se reconduzir a formação do educador e a ação pedagógica de forma a adequá-los ás características socioculturais dos alunos e aos desafios educacionais dos novos tempos.
Um dos fatores que contribuem para essa problemática diz respeito á inexistência de uma articulação entre a formação inicial e continuada, ou seja, enquanto na formação inicial a proposta de muitos fica reduzida somente ao exercício da docência, deixando ao acaso as demais dimensões da atuação profissional, a formação continuada tem se reduzido a cursos, seminários, oficinas e outros eventos que muitas vezes, não atingem as dificuldades e necessidades educativas mais urgentes do professor.
Na realidade, o aprendizado dos saberes teórico tem um espaço desproporcionalmente maior que o aprendizado prático que, por sua vez, ocupa um lugar periférico.

A tradição verbalista dos cursos de formação de professores, muitas vezes coloca o acadêmico em contato com livros, no interior da universidade, mas pouco se vai á realidade, ás escolas, para observar e aprender no contexto como se processa a relação ensino e aprendizagem (KISHIMOTO,2002)

É necessário reconsiderarmos a formação do profissional da Educação Infantil, pois na realidade, tentar traçar o perfil das professoras da infância significa considera-las em seu contexto sociocultural, incluindo também a existência de contradições sociais como as oposições de gênero,raça,idade e classe social.

O professor deve estar atento ás necessidades das crianças, uma vez que disso depende a construção de um vínculo entre quem cuida e que é cuidado.

São instrumentos essenciais para a reflexão sobre a pratica direta com as crianças a observação, o registro, o planejamento e a avaliação. Levando em consideração as particularidades da faixa etária compreendida entre zero a seis anos e as suas formas específicas de aprender.

. A escola é o primeiro espaço de socialização que as crianças conhecem depois de sua casa, está nas mãos do professor torná-los independentes de acordo como que é esperado para cada faixa etária, oferecendo condições para que as crianças aprendam a conviver, a ser, e a estar com os outros e consigo mesmas em uma atitude básica de aceitação de respeito, de confiança, identidade e autonomia.
Para que elas tenham autonomia é preciso estabelecer uma parceria constante com os pais, dar afeto companhia constante atenção e cuidados, incentivar a executar tarefas que pode realizar sozinho, parabenizar sempre a cada iniciativa de sucesso.


São, portanto, os professores que tem o compromisso de intervir, liderar provocar mudanças, agindo sempre com autoridade, mas sempre respeitando a liberdade a identidade de ser diferente do outro.
É importante que se tenha presente que não basta que os professores aprendam a conviver com as diferenças de suas crianças, mas que eles possam tomá-las como fazendo parte dos conteúdos, transformados em temáticas norteadoras do currículo escolar, colocando-se como desafio, no cotidiano da sala de aula.
O desenvolvimento de atividades que oportunizem as crianças a possibilidade de diferenciar o seu universo, o seu mundo de vivências daquele que o rodeia, incluindo o respeito aos colegas.
O papel do educador é mostrar, estimular o convívio, o respeito e a valorização das diferenças, a escola é o lugar ideal para fazer isso.

O domínio progressivo das diferentes linguagens que favorecem a expressão e comunicação de sentimentos emoções e idéias das crianças propiciam a interação com os outros e facilitam a mediação com a cultura e os conhecimentos constituídos.

Considerando que a experiência da educação infantil precisa ser muito mais qualificada, pois as instituições voltadas para o atendimento a primeira infância são necessárias e indispensáveis na sociedade, elas dever ser também um local onde o professor possa construir sua identidade profissional na interação com seu pares.

E importante que o professor considere as possibilidades que os conteúdos oferecem para o avanço do processo de aprendizagem e para a ampliação do conhecimento.
Devem ser trabalhados de forma integrada, relacionados entre si, contextualizando cada elemento na complexidade do meio.

A pratica educativa é bastante complexa e são inúmeras as questões que se apresentam no cotidiano e que transcedem o planejamento didática e a própria proposta curricular.

O objetivo da ação pedagógica é a relação lúdica e prazerosa da criança com a leitura e a comunicação entre o texto e leitor constitui o caminho para chegar a ser leitor.
A inclusão dos livros de contos nos projetos de ensino são motivadores, indispensável para criar e estimular o gosto pelos livros, desencadeadores da imaginação.

[...]Para efetivamente, atender os novos desafios os professores precisam estar”onde seu alunos estão,” como leitores, identificando a zona de desenvolvimento proximal:o lugar em que cada um pode operar quase, mas não totalmente, como um leitor independente (Vygotsky, 2000ª;2000b).

Resgatar contos e narrativas conhecidas pelas crianças e pelo professor, organizando um espaço e momento para lê-los ou contá-los oralmente, programar a hora da leitura, privilegiando um período preferencialmente diário, através de estratégias diversificadas que propicie algo novo na relação das crianças com a literatura.

Segundo Góes(1990), se o trabalho com o livro de literatura não é atraente e se o professor não faz do encontro criança e livro um momento gratificante, a criança só pode demonstrar desanimo e desinteresse no momento da leitura.

Aos professores também compete intensificar a leitura e debruçar-se sobre a magia das historias com um coração de criança. Quem gosta de ler, mais facilmente ajuda o outro a mergulhar no prazer de desvendar o mundo da escrita.

4-METODOLOGIA
Local
O estagio foi desenvolvido na escola pública municipal denominada Antonio Carlos Magalhães na cidade de Quijingue, na região Nordeste. É considerada de pequeno porte atendendo alunos de classe média da educação Infantil do Ensino Fundamental.
O estágio supervisionado foi realizado com uma turma de 25 alunos de quatro a cinco anos.
Algumas práticas desenvolvidas no estágio procuram fornecer uma idéia de como foi o trabalho desenvolvido com as crianças. Primeiramente fiz as observações e um breve estudo do nível dos alunos, (perguntando o nome deles, idade, nome da mãe etc.) a partir desse levantamento questionei a professora regente como ela realizava seu trabalho, e durante a observação as respostas se configuraram á minha concepção de conteúdo e metodologia em sala de aula.
Na minha concepção muita prática limita-se á elaboração de planos de unidade. Pensando na minha atuação procurei planejar atividades significativas para as crianças

As atividades foram desenvolvidas a partir do cotidiano da criança aquilo que vivenciam, dentro de um contexto social e histórico onde as relações sociais são percebidas como uma multiplicidade de acontecimentos de pensamentos hábitos, concepções de vida utilizando diferentes maneiras: textos, filmes, livros de literatura infantil, fotos, textos produzidos pelos próprios alunos, revistas questionamentos, musicas dramatizações etc.
Um trabalho dinâmico dentro de um contexto significativo para a criança. Neste espaço trabalhado o conhecimento não foi apenas transmitido, foi produzido e elaborado. O ambiente tem variedades de cores formas e tamanhos que estimula a percepção visual, nas paredes da classe além do listão (chamada dos alunos fixada na parede) tem diversos painéis com as letras do alfabeto,números expostos, desenhos, textos criados pela professora e pelos alunos. Durante a leitura eles aprendem a ouvir o que estão lendo com atenção e curiosidade. Sempre aproveitava qualquer coisa que chamasse atenção das crianças, para valorizar a curiosidade e envolver na animação das aulas. A intervenção do estágio e as propostas de trabalho existentes na escola foi uma boa oportunidade de entrosamento pedagógico incorporando as mesmas propostas do projeto vamos brincar. O tema exigiu um repensar na programação de conteúdos coerentes e significativos focando a questão da leitura e da produção textual considerando as bases teóricas e adotando a pedagogia da compreensão o que significa em nosso entender ensinar, informar, questionar, possibilitar e incentivar questionamentos para que o aluno vá manifestando suas construções. Na base de tudo está o texto daí a importância de trabalhar com formas variadas de leitura que privilegiam as antecipações, inferências,explorações de recursos expressivos.lembrando que a leitura se faz globalmente, em zigue e zague e que a leitura de imagens merece atenção. De certa forma este trabalho também responde a uma necessidade crescente no meio acadêmico de que as praticas resultantes relacionam-se diretamente ao planejamento da ação docente. Nos jogos e brincadeiras foram observados o interesse, as relações interpessoal e a aprendizagem dos objetivos proposta para os mesmos em relação a várias áreas de conhecimento. As atividades realizadas em grupo desenvolvem atitudes de cooperação e solidariedade, a mediação do colega ou do próprio professor aponta a existência de um nível de desenvolvimento proximal. Na hora da leitura são apresentado textos verbais e não verbais, enfatizando sempre o sentido e a função do texto através da expressão oral, dando oportunidade de participação a todos os alunos, alguns lêem pequenos textos outros apenas identificam símbolos palavras, letras, depois de cada texto vem o momento de conversar provocando debate sobre o assunto apresentado por intermédio da leitura, conversa e comparação de textos estamos propiciando a ampliação dos conhecimentos dos alunos contribuindo para aprendizagem dos usos sociais da escrita e da organização textual. Os alunos escrevem do jeito como acham que as palavras são escritas para depois construir as palavras no quadro com ajuda dos colegas e professor permitindo diferentes maneiras de escrever. É um momento especial, pois os erros cometidos serão pistas que o ajudarão a intervir no processo, e que mostrarão os caminhos percorridos pelo aluno na tentativa de ler e escrever. A atividade lúdica é muito importante no processo de socialização. É primordial que o brinquedo, o jogo, o lazer, o prazer marquem sempre um encontro com a criança na sala de aula, visam incitar e excitar a imaginação das crianças e criar uma situação de aprendizagem. É preciso considerar que não existe uma criança, mas muitas crianças com vivências variadas. Temos que aproveitar o momento para a troca, o enriquecimento, através das diferentes experiências da vida. A criação de historias também faz parte do jogo simbólico, da brincadeira é fundamental para que tenhamos conhecimentos das hipóteses de escrita que fazem. A força da historia é imensa narrador e ouvintes se envolvem magicamente com as personagens, ler e ouvir historia acalma, prende a atenção, informa, socializa, e educa. É importante para a formação de qualquer criança é o momento de prazer, envolvimento e descoberta por isso deve ser bem preparado pelo professor em ambiente aconchegante, com boa pontuação e expressão variando o tom de voz para dar ênfase aos personagens nas suas emoções.
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5-CONSIDERAÇÕES FINAIS

Acredito que apesar das adversidades e arbitrariedades com as quais convivemos em nossa sociedade ainda é possível se fazer alguma coisa boa pela escola.
È nesse sentido que procuro ampliar meu horizonte com as diversas formas de lidar com o conhecimento que a escola esta imbuída de recontextualizar propondo novos sentidos e significados para o movimento de ensinar e aprender.
O aprendizado é um modo particular de construção de conhecimentos em uma situação em que há uma intervenção intencional externa. O professor vai apresentar então situações que considera que possam favorecê-lo.
Penso ser interessante ampliar o trabalho pedagógico dessa área de educação infantil buscando compreender e conhecer as crianças que vêm de diferentes contextos econômicos sociais e culturais. Refletindo algumas questões, conclui-se que as concepções dos professores também precisam ser revistas e reestruturadas. Quando estes começam a entender o pensamento das crianças começam a descobrir que elas são inteligentes, ativas e criativas. Significa que todos são capazes de ler e escrever, cada um segundo seu próprio nível, inclusive o próprio professor.

REFERENCIAS:

Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil
Ministério da educação e do desporto Secretaria de Educação Fundamental
Brasília – MEC/SEF, 1998

VARELLA Noely Klein- Leitura e escrita: Temas para Reflexão
Noely Klein Varella-Porto Alegre- Ed. Premier, 2004

Xavier Maria Luisa Merino, Zen Maria Izabel H.Dalla- O Ensino nas Séries Iniciais: Das Concepções Teóricas ás Metodologias- Porto Alegre- Ed- Mediação,1997 (Caderno Educação Básica,v,1)

Curso Normal Superior: módulo 7. Londrina:UNOPAR: 2007
Os Referenciais Curriculares para a Educação Infantil
DELGADO Jaqueline

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