sábado, 16 de janeiro de 2010

A importância da motivação no processo de aprendizagem

O objetivo tratar da motivação na relação pedagógica. Pretendo mostrar como a motivação influencia no desempenho e rendimento dos alunos. Este estudo se justifica porque compreender a motivação humana tem sido um desafio para muitos administradores e até mesmo psicólogos.
Várias pesquisas têm sido elaboradas e diversas teorias têm tentado explicar o funcionamento desta força que leva as pessoas a agirem em prol do alcance de objetivos. Analisando as enquetes a respeito do assunto percebemos que existe ainda muita confusão e desconhecimento sobre o que é e o que não é motivação. Vemos ainda que a motivação é quase sempre relacionada com desempenho positivo.
Muitas vezes, uma pessoa sente-se levada a fazer algo para evitar uma punição ou para conquistar uma recompensa. A iniciativa para a realização da tarefa não partiu da própria pessoa, mas de um terceiro, que a estimulou de alguma forma para que ela se movimentasse em direção ao objetivo pretendido. A pessoa não teria caminhado em direção ao objetivo caso não houvesse a punição ou a recompensa. As pessoas podem, também, agir levadas por um impulso interno, por uma necessidade interior. Neste caso, existe vontade própria para alcançar o objetivo, existe motivação, que pode ser transformada em movimento permanente por meio de uma determinada estimulação. Aliás, é isso que as organizações produtivas buscam. Porém, na maioria das vezes, o que se vê é a aplicação de técnicas de estimulo ao movimento imediatista. O movimento é uma situação passageira. Só dura enquanto persistirem os estímulos que o geraram. Além disso, a eliminação dos estímulos normalmente provoca insatisfação e um comportamento indesejável.
Neste sentido, faz-se necessária a presença da motivação nas instituições de ensino, não só motivação dos alunos, mas também motivação de professores e profissionais envolvidos no processo educativo, a fim de que obtenhamos maior prazer em aprender e melhores resultados na hora de ensinar. Alunos motivados, mostram melhores desempenhos; professores motivados, demonstram maior envolvimento.
Para o desenvolvimento desta pesquisa, optou-se pela pesquisa bibliográfica.
A pesquisa bibliográfica procura explicar um problema a partir de referências teóricas publicadas, buscando conhecer e analisar as contribuições culturais ou científicas do passado existentes sobre um determinado assunto, tema ou problema.
O presente estudo será dividido em 5 etapas, a saber: (a) levantamento do referencial teórico; (b) seleção do referencial teórico apropriado a presente investigação; (c) leitura crítico-analítica do referencial selecionado; (d) organização dos dados levantados e (e) elaboração do relatório final.


Em busca de uma prática que venha suprir todos os pontos desfavoráveis à nossa práxis da educação, destaca-se entre outros a Pedagogia de Projetos, que consiste em um trabalho pedagógico com projetos em sala de aula.
O desenvolvimento de um trabalho que leve em conta todo um contexto histórico-social da vida do aluno é uma ação que permite uma visualização do espaço escolar e as estruturas educacionais existentes. Partindo desde a concepção de projeto, sua importância para o processo de ensino-aprendizagem e a visão educacional que desenvolve, analisaremos todos os componentes presentes na prática pedagógica.
A função do professor e do aluno na realização de atividades renova-se na busca de estimular um processo de ensino voltado para a parceria na aquisição de aprendizagens, onde ambos são sujeitos. É evidente que esta opção metodológica considera pontos não abordados pela concepção tradicionalista de ensino muito enfatizada anteriormente, pois em seu enfoque traz para o centro da sala de aula a autonomia do aluno, suas necessidades para o desenvolvimento de suas múltiplas inteligências, competências e habilidades. Em sintonia com a constante evolução do mundo hoje cria mecanismos de forma a tornar o aluno capacitado para a vivência social emancipatória, onde propõe trabalhos que leve em consideração a pesquisa, a busca, inclusão tecnológica, a interdisciplinaridade de saberes etc.
A pedagogia de projetos coloca em questão paradigmas educacionais formulados que estão em processo de superação por outros modelos, mas sua visão não é de unicidade, e sim de instrumento que contribui para reverter conceitos e desenvolver possibilidades para que de fato o aluno possa criar mecanismos para atingir a aprendizagem significativa, em experimentação direta com adoção da crença do valor construtivo na prática educativa.
Dessa maneira, pode-se verificar que a pedagogia de projetos contribui com o processo de ensino-aprendizagem através de trabalhos onde o conhecimento tenha base na construção de saberes com pesquisa e interação professor-aluno.
Ler significa não só ver as letras do alfabeto e juntá-las em palavras, mas também estudar a escrita, decifrar e interpretar o sentido, reconhecer e perceber.
A aprendizagem da leitura sempre se apresenta intencionalmente como algo mágico, senão enquanto ato, enquanto processo da descoberta de um universo desconhecido e maravilhoso. Parodiando Paulo Freire: "ninguém educa ninguém, como tampouco ninguém educa a si mesmo; os homens se educam em comunhão, mediatizados pelo mundo". Refletindo melhor se poderia dizer: ninguém ensina ninguém a ler. O aprendizado é, em última instância, solitário, embora se desenvolva na convivência, cada vez mais com os outros e com o mundo, naturalmente!
A leitura é importante em todos os níveis educacionais. Portanto, deve ser iniciada no período de alfabetização e continuar nos diferentes graus de ensino. Ela constitui-se numa forma de interação das pessoas de qualquer área do conhecimento.
A leitura é uma atividade essencial a qualquer área do conhecimento. Está intimamente ligada ao sucesso do ser que aprende. Permite ao homem situar-se com os outros. Possibilita a aquisição de diferentes pontos de vista e alargamento de experiências. É também um recurso para combater a massificação executada principalmente pela televisão. Para ele, o livro é ainda um importante veículo para a criação, transmissão e transformação da cultura.
Através do hábito da leitura, o homem pode tomar consciência das suas necessidades (auto educar-se), promovendo a sua transformação e a do mundo. Pode praticar o exercício dialético da libertação.
O aumento de leitores significa acesso às informações mais objetivas. Com isto passarão a ser críticos da realidade, além de tentar transformar essa realidade a partir do que foi conhecido e construído durante as leituras.
O problema da falta de hábito de ler já começa nas primeiras séries do primeiro grau, em razão dos textos utilizados serem muitas vezes ultrapassados e alienados dos problemas da realidade, não constituindo nenhuma motivação para o aluno. O mercado está cheio de livros didáticos sem sustentação filosófica e teórica e, muitas vezes, ainda conta com a incompetência profissional do educador para orientar corretamente esta prática.
As leituras oferecidas principalmente aos alunos de segundo grau tendem mais para o conservadorismo e reprodução da ideologia ultrapassada.
É preciso lembrar que a educação do ser humano envolve sempre dois fatores: formação e informação. Por isso, os conhecimentos transmitidos as novas gerações devem ser trabalhados com os valores e costumes para que ocorra a sobrevivência e evolução da cultura. Os textos podem ser utilizados na realização de objetivos educacionais tanto para formar como para informar.
A motivação para leitura envolve curiosidade e abertura a novos conhecimentos e informações. Os alunos lêem normalmente para as provas e estas leituras são sempre escolhidas pelo professor.
Ler é uma prática básica, essencial para aprender. Nada substitui a leitura, mesmo numa época de proliferação dos recursos audiovisuais e da Informática. A leitura é parte essencial do trabalho, do empenho, de perseverança, da dedicação em aprender. O hábito de ler é decorrente do exercício e nem sempre constitui-se um ato prazeroso, porém, sempre necessário. Por este motivo, deve-se recorrer a estímulos para introduzir o hábito de leitura em nossos alunos

Fazendo-se um breve histórico sobre essas tendências verifica-se que na escola tradicional as metodologias utilizadas, eram aulas centradas no professor (expositiva, demonstrativa) e exercício de fixação (leitura e cópias). Na Escola Renovada observa-se que a metodologia era presa aos aspectos psicológicos, as atividades centradas no aluno selecionadas a partir de seus interesses e o professor era o facilitador da aprendizagem. Já na escola tecnicista o professor controlava e dirigia as atividades mecânicas de forma rígida e passível de ser programada em detalhes, houve uma supervalorização da tecnologia, sendo esta mais importante e não o professor. Quanto aos alunos, procurava-se reproduzir indivíduos que reagiram aos estímulos de uma forma a corresponder as respostas esperadas. A linha da pedagogia Crítico Social onde os aspectos relevantes é o Social e o Político e a metodologia utilizada vem valorizar principalmente a escola pública que se responsabiliza pelo contato das massas com o saber científico em que o professor é um orientador, mediadora, conhecedor, intelectual e generalista onde o educando passa a ser o centro do processo educacional. Com a implantação de propostas pedagógicas sem um estudo real e aprofundado das verdadeiras necessidades e da situação sócio-econômica regional, vigente no país, na maioria da vezes com resultados não satisfatórios, trazem conseqüências graves a sociedade e aos educadores
O interesse em centralizar este estudo na análise do papel do psicopedagogo na instituição escolar teve origem na nossa própria trajetória profissional. Como docente tivemos a oportunidade de constatar a falta do psicopedagogo na escola bem como o desconhecimento de suas atribuições por parte de muitos colegas.
Embora a psicopedagogia em muitos países desenvolvidos como França, EUA, Argentina é uma profissão há muito tempo reconhecida, respeitada e regulamentada e mesmo no Brasil já seja regulamentada, como a Constituição do Conselho Federal e Regionais, na sua área principal de atuação que são as escolas, os meios educacionais, ainda é pouco conhecida ou reconhecida.
A Associação Brasileira de Psicopedagogia – ABPp, embora tenha sido criada a 17 anos ainda não conseguiu atingir e conscientizar todas as instituições e entidades escolares do interior.
Assim, propõe-se no presente trabalho o delineamento de comparação entre as principais atribuições do psicopedagogo e o que os componentes das escolas pensam a respeito. A variável para isto foi a aplicação de questionários aos professores, entrevista com a direção de um escola de Ensino Fundamental de Londrina como amostragem para averiguar o que conhecem, e o que pensam os professores a respeito do trabalho do psicopedagogo.
Como isso, pretende-se verificar a importância e a dimensão da divulgação do papel do psicopedagogo em relação à instituição escolar.

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